Desde que reconquistaram a maioria na Câmara, encarregada de aprovar o orçamento, a oposição republicana insiste em fazer grandes cortes de gastos governamentais para conter uma dívida pública que já passa de US$ 14 trilhões. O déficit orçamentário para este ano fiscal, que termina em outubro, está previsto em US$ 1,3 trilhão e em US$ 1,1 trilhão para o próximo ano.
A bancada republicana insiste em cortar mais US$ 40 bilhões em gastos públicos. O governo Obama resiste, dizendo que um corte drástico pode matar a recuperação da economia e que a paralisação do governo vai abalar ainda mais a economia, diz o jornal The New York Times.
Como a reeleição de Obama em 2012 depende da recuperação da economia e do mercado de trabalho, os republicanos não parecem muito preocupados com isso. Por oportunismo político, ignoram o papel do governo George W. Bush na pior crise econômica do país nos últimos 70 anos. Querem jogar tudo na conta de Obama, o presidente negro que até hoje não aceitam.
O presidente, por sua vez, resiste a aceitar a aprovação de orçamentos de emergência para duas semanas, alegando que os órgãos do governo federal dos EUA não podem planejar suas ações futuras nestas condições.
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