Sob intensa pressão dos Estados Unidos e das Nações Unidas, por causa das denúncias de fraude generalizada na eleição de 20 de agosto, o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, concordou hoje em disputar um segundo turno com o ex-ministro do Exterior Abdullah Abdullah.
A votação foi marcada para 7 de novembro, antes que o rigoroso inverno afegão feche as estradas, impedindo o comparecimento dos eleitores às urnas.
Pelo resultado oficial, Karzai teria sido eleito no primeiro turno com 54% dos votos válidos. Mas uma revisão do resultado encomendada pelo ONU impugnou as urnas de 210 seções eleitorais.
A votação de Karzai caiu para 48%. Hoje, ao lado do senador John Kerry, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA, o líder afegão considerou a nova decisão da comissão eleitoral legítima, legal e constitucional. Chegou a dizer que ela fortalece a democracia no país.
Nas ruas de Cabul, um eleitorado descrente duvida da conveniência de votar pela segunda vez, sob pressão da milícia fundamentalista dos Talebã, que
ameaça de morte quem votar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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