A maior economia do mundo cresceu acima da expectativa média dos analistas, a uma taxa de 3,5% ao ano no terceiro trimestre, saindo da recessão, depois de quatro trimestres consecutivos de contração.
Isso representa um avanço de 0,9% em relação ao trimestre anterior. Os economistas previam uma expansão de 3,3%.
A dúvida é se o crescimento é sustentável ou apenas resultado dos gastos públicos do programa de estímulo de US$ 787 bilhões. Nos próximos trimestres, o crescimento deve ser menor.
O declínio da economia americana começou em dezembro de 2007, dois meses depois de ficar evidente o rombo no setor habitacional, causado sobretudo pela falta de pagamento de prestações de casa própria por clientes de segunda linha.
Desde então, os Estados Unidos perderam mais de 7 milhões de empregos. O desemprego é um dos principais entraves a uma recuperação rápida.
Outras notícias econômicas internacionais do dia:
• O Fundo Monetário Internacional aumenta a previsão de crescimento da Ásia para 2,8% este ano e de 5,8% no próximo.
• Cerca de US$ 100 bilhões destinados à educação pela Lei de Reinvestimento e Recuperação do governo Obama teriam salvo 250 mil empregos no setor.
• O total de americanos que recebeu seguro-desemprego caiu em 148 mil para 5,95 milhões na semana passada.
• A produção industrial do Japão cresceu em setembro pelo sétimo mês consecutivo. A expansão foi de 1,4%.
• O desemprego na Alemanha caiu de 8% para 7,7% em outubro, e o total de desempregados na Alemanha caiu em 26 mil para 3,43 milhões.
• Os preços no varejo no Japão devem cair 1,5% este ano, 1% no próximo e 0,5% em 2011, numa longa deflação que prejudica a recuperação do país.
• A Rússia cortou a taxa básica de juros para um recorde histórico de 9,5%.
• O Chile, a Colômbia e o Peru fazem acordo para integrar suas bolsas.
• O lucro da Exxon Mobil, maior empresa privada do mundo, caiu 68% com a queda nos preços do petróleo por causa da crise.
• O lucro da Shell caiu 73%, e a empresa anunciou 5 mil demissões.
• As bolsas da Ásia caíram antes do anúncio do PIB americano.
• As bolsas da Europa reagiram positivamente ao PIB dos EUA.
• A Bolsa de Nova York também sobe, no dia do aniversário de 80 anos do colapso de 1929.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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