O governo golpista de Honduras entrou na Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas, com sede em Haia, na Holanda, contra o Brasil por suposta ingerência nos assuntos internos do país ao conceder asilo na embaixada brasileira em Tegucigalpa dado ao presidente José Manuel Zelaya, deposto num golpe em 28 de junho de 2009.
Como o Brasil perdeu sua condição de mediador, o embaixador americano designado para Brasília, Thomas Shannon, chegou hoje à capital hondurenha para tentar resolver a crise.
Com a intransigência das duas partes, o presidente interino, Roberto Micheletti, suspendeu o diálogo com os zelayístas, dizendo que só vai retomá-lo depois das eleições presidencial e parlamentares de 29 de novembro.
O Itamaraty comentou que o governo golpista não tem legitimidade nem é reconhecido pela ONU. Assim, não teria direito a recorrer à Corte Internacional de Justiça.
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