Além do sucesso do espetáculo e do recorde de medalhas dos atletas brasileiros, o esquema de segurança armado para os Jogos Pan-Americanos mostra que o Rio de Janeiro não precisa do Exército para fazer papel de polícia no combate à violência, observou ontem o professor Clóvis Brigagão, diretor do Grupo de Análise e Prevenção de Conflitos da Universidade Cândido Mendes.
"O entrosamento perfeito entre a Força Nacional de Seguirança e a Polícia do Rio mostra que não precisamos das Forças Armadas", comentou Brigagão em debate sobre Lições da Segurança Internacional para a Segurança Pública: Missões de Paz, Garantia da Lei e da Ordem e o Emprego das Forças Armadas, realizado no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Eu ouvi, de amigos no Rio, q os moradores, q pagam impostos, tb merecem esse tratamento, de preferência diariamente!!! Aliás, um dos grandes escândalos de segurança não foi o dos policiais que assaltaram turistas? Ninguém fala disso por aí?
Bem, estávamos discutindo no Cebri as lições da missão de paz no Haiti e a possibilidade de empregar as Forças Armadas na segurança pública. O esquema de segurança armado para o Pan funcionou e deve servir de base para o governo Sérgio Cabral melhorar a situação cotidiana no Rio de Janeiro. A frota da polícia do Rio foi renovada. Ainda farei o artigo mais completo. Há a questão institucional, a corrupção policial, a conivência com o crime. Mas o que o prof. Brigagão disse, no caso, é que o entrosamento entre a Força Nacional de Segurança e a Polícia do Rio funcionou, então não precisamos do Exército.
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