A sátira é e sempre foi um "potro negro" para os donos do poder, afirma o escritor e artista plástico italiano Dario Fo, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1997, irônico e provocador como de costume: "O poder tenta eliminar por completo a sátira, pois a considera extremamente perigosa".
Em entrevista ao jornal La Nación, Fo disse que a Argentina "é um país que amo muito, mas aí seguem privilegiando os interesses e os negócios, em lugar de prestar atenção às pessoas. A comunidade argentina está abandonada. O dinheiro, os interesses e os lucros são mais importantes do que a comunidade. O mesmo acontece na Itália".
Aos 81 anos, o dramaturgo, escritor, diretor, ator, cenógrafo, pintor e crítico de arte mostra que não perdeu o espírito rebelde.
Leia a entrevista a La Nación.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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