Como este blog antecipou em 9 de maio, a senadora e primeira-dama Cristina Fernández de Kirchner será a candidata do governo na eleição presidencial de outubro na Argentina. O presidente Néstor Kirchner ainda tem mais pontos nas pesquisas, mas está desgastado por escândalos de corrupção, derrotas eleitorais nas províncias e na recente disputa da Prefeitura de Buenos Aires, e seu estilo agressivo e turrão.
O mercado financeiro gostou. Acredita que Cristina Kirchner será mais moderada, vai querer atrair capital estrangeiros e comprar menos brigas com o setor empresarial e com outros países.
No momento, a Argentina enfrenta uma crise energética porque sua economia vem crescendo a taxas de 8%, 9% ao ano, depois da depressão provocada pelo colapso da dolarização do peso, no final de 2001. Quando assumiu, em 2003, Néstor Kirchner congelou os preços, desencorajando novos investimentos.
Cristina tem 46% das preferências do eleitorado; nenhum dos três principais candidatos de oposição passa de 12%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário