Para receber ajuda financeira de emergência de 78 bilhões de euros (R$ 184 bilhões) da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), Portugal terá de cortar gastos públicos e privatizar empresas estatais, revelam detalhes do acordo anunciado ontem que só foram divulgados hoje.
As companhias que podem ser privatizadas incluem aeroportos, a empresa aérea TAP, as companhias de energia EDP, Galp e REN, os correios e a Caixa de Seguros. A Caixa Geral de Depósitos não está na lista. O primeiro-ministro demissionário José Sócrates garantiu ontem que ela não seria vendida.
Os cortes devem reduzir em 195 milhões de euros o orçamento para educação e os subsídios para empresas privadas. Diante disso, o ministro das Finanças previu que o país vai cair em recessão por um período de dois anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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