Em discurso na Comitê de Ação Pública Americano-Israelense (Aipac), Obama insistiu na necessidade de tomar as medidas difíceis para negociar paz como melhor maneira de proteger Israel a longo prazo, informa o jornal The New York Times.
Apesar da rejeição da proposta pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na sexta-feira, durante visita à Casa Branca, o presidente americano insistiu: “Vou repetir o que realmente falei na quinta-feira e não o que disseram que eu falei”, declarou.
“Os EUA acreditam que das negociações devem resultar dois estados, com fronteiras permanentes da Palestina com Israel, a Jordânia e o Egito, e fronteiras permanentes de Israel com a Palestina”, enfatizou.
“As fronteiras de Israel e da Palestina devem se basear nas linhas de 1967, com trocas acertadas mutuamente para que sejam estabelecidas fronteiras seguras e reconhecidas para os dois países”, propôs o presidente dos EUA.
Para evitar novas interpretações equivocadas, Obama esclareceu: “As partes – israelenses e palestinos – vão negociar fronteiras que serão diferentes das existentes em 4 de junho de 1967. É uma fórmula bem conhecida por quem trabalha há uma geração com o conflito. Cabe às partes levar em conta as mudanças ocorridas nos últimos 44 anos.”
Obama rejeitou qualquer possibilidade de deslegitimar o Estado de Israel, mas advertiu que o país tende a ficar cada vez mais isolado se não se envolver as negociações de paz definitivas com a Organização para a Libertação da Palestina.
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