Em entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal, o embaixador aponta o real sobrevalorizado diante do iuã subvalorizado, os juros e a carga fiscal brasileira, duas vezes maiores, como maiores problemas. São fatores que aumentam o custo de produção no Brasil, mas podem ser atacados unilateralmente pelo governo.
Nos últimos anos, por causa da crise nos países ricos, do excesso de liquidez (dinheiro em circulação) nos mercados internacionais e do forte investimento estrangeiro, o real subiu 40% em relação ao dólar.
A carga fiscal brasileira, de 37% do produto interno bruto, é mais de duas maior do que a chinesa.
Enquanto a taxa básica de juros no Brasil subiu para 12% para enfrentar uma inflação que estoura o limita superior da meta, de 6,5% ao ano, na China, a taxa para empréstimos aos bancos está em 6,31% ao ano.
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