Cerca de 65% dos 34 milhões de eleitores inscritos elegeram hoje 8.116 prefeitos e 68,4 mil vereadores, além de 824 deputados dos parlamentos de 13 das 17 regiões semiautônomas da Espanha.
Com 99,96% dos votos apurados, o conservador Partido Popular, de oposição, tem 37,53% dos votos contra 27,79% para os socialistas.
Três anos de crise econômica acabaram com a popularidade do primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, eleito em março de 2004, logo depois dos atentados terroristas em Madri, e reeleito em 2008, sem maioria absoluta.
“A crise destruiu milhares de empregos e teve um profundo impacto sobre o moral dos cidadãos”, admitiu Rodríguez Zapatero, que não será candidato à reeleição em 2012. “Hoje sem dúvida, eles expressaram seu descontentamento.”
Os socialistas perderam as prefeituras de Barcelona e Sevilha pela primeira vez desde a queda da ditadura do generalíssimo Francisco Franco, em 1975. Dos 13 parlamentos regionais em disputa, só ficam no governo na Extremadura como parte de uma coalizão.
“É um dia de festa para nós”, celebrou o líder da oposição, Mariano Rajoy. “Conquistamos nosso melhor resultado em eleições municipais e regionais.”
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