O diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, pediu demissão do cargo nesta noite, alegando que precisa concentrar todos os seus esforços na sua defesa. Ele está preso desde sábado, sob alegação de tentar estuprar uma camadeira do Hotel Sofitel da Times Square, onde estava hospedado, em Nova York.
Agora há pouco, o FMI divulgou esta nota de Strauss-Kahn:
“Srs. e Srªs do Conselho,
“É com infinita tristeza que me sinto compelido hoje a apresentar ao Conselho Diretor minha renúncia ao cargo de diretor-geral do FMI”, lamentou.
“Penso primeiro na minha mulher – que amo acima de qualquer outra coisa – nos meus filhos, na minha família e nos meus amigos”, afirmou.
“Também penso nos meus colegas do Fundo; juntos, conseguimos grandes coisas nos últimos três anos”, prosseguiu.
“A todos, gostaria de dizer que nego com a maior firmeza possível todas as alegações que têm sido feitas contra mim”, defendeu-se.
“Quero proteger esta instituição que servi com honra e devoção, e especialmente devotar todas as minhas forças, todo o meu tempo e toda a minha energia para provar minha inocência”, concluiu.
Strauss-Kahn, do Partido Socialista, era o candidato favorito à Presidência da França. Sua carreira política também parece liquidada.
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