Diante da emergência, mostram as gravações, a tripulação ficou confusa e sem ação, aparentemente esperando que os sensors de velocidade voltassem a funcionar normalmente.
A tripulação deixou de usar o procedimento padrão para manter ou aumentar a força das turbinas e manter a velocidade do avião.
Ao enfrentar uma tempestade na zona de convergência intertropical a mais de 10 mil metros de altitude, as sondas Pitot, que medem a velocidade do avião no ar, ficaram congeladas e pararam de dar informações corretas ao computador de bordo, que desligou o piloto automático.
Imediatamente antes, o avião sofreu uma desaceleração perigosa. Quando o computador passou o controle do voo para manual, os pilotos ficaram confusos e não conseguiram controlar o aparelho, que caiu no mar em quatro minutos.
O Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos da França admitiu que a tripulação não estava treinada para enfrentar esse tipo de emergência.
Um relatório de novembro de 2009 informa que a Airbus identificou 32 casos em que a formação de gelo ao redor dos sensores de velocidade do avião levou a “leituras erradas da velocidade”.
Nem a Air France nem a Airbus comentou os resultados preliminaries da investigação, que devem ser anunciados oficialmente na próxima sexta-feira.
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