sábado, 19 de junho de 2021

Hoje na História do Mundo: 19 de Junho

     Em 1865, o Exército da União chega a Galveston, no Texas, e anuncia o fim da Guerra da Secessão (1861-65) e a Abolição da Escravatura nos Estados Unidos. A data, conhecida como Juneteenth, foi declarada feriado nacional pelo presidente Joe Biden dois dias atrás.

O presidente Abraham Lincoln fez a Proclamação de Emancipação em 1º de janeiro de 1863, quando o país estava em guerra civil porque os estados do Sul não aceitaram a abolição e queriam se separar da União. Nestes estados, a escravidão só acabou com a vitória do Norte. A Guerra da Secessão ou Guerra Civil Americana foi o conflito mais sangrento da história dos EUA, com 620 mil mortes.

    Em 1867, o arquiduque austríaco Ferdinando Maximiliano, coroado imperador do México pelo imperador Napoleão III, da França, em 1864, é executado por ordem de Benito Juárez, presidente da República Mexicana

Juárez, um liberal, assumiu a Presidência do México em 1861, com o país falido e declarou moratória das dívidas com a Espanha, a França e o Reino Unido. Em resposta, as potências imperiais enviaram navios de guerra a Veracruz para cobrar as dívidas.

A Espanha e o Reino Unido negociaram com Juárez, mas Napoleão III aproveitou a oportunidade criada pela Guerra da Secessão (1861-65) nos EUA para ampliar seu império na América. No fim de 1861, a França invadiu e tomou o México. Maximiliano foi proclamado imperador do México.

O conceito de América Latina foi criado pelos franceses para justificar a intervenção no México.

Seis anos depois, em aliança com os EUA pós-Guerra Civil, Juárez retomou o poder. Abandonado por Napoleão III, Maximiliano foi preso e fuzilado.

    Em 2014, Felipe VI torna-se rei da Espanha depois de abdicação de seu pai, Juan Carlos I, envolvido em escândalos de corrupção. Juan Carlos I ascendeu ao trono em 1975, com a morte do ditador Francisco Franco, que estava no poder desde a vitória na Guerra Civil Espanhola (1936-39).

O rei teve um papel importante na consolidação da democracia ao resistir à tentativa de golpe militar do coronal Antonio Tejero Molina, em fevereiro de 1981. Seu prestígio entrou em declínio quando os espanhóis ficaram sabendo, em 2012, em meio à Grande Recessão (2008-14), que Juan Carlos I fora caçar elefantes na África. Ele também foi acusado de ter dinheiro no exterior.

Felipe VI tomou atitudes progressistas, como receber defensores dos direitos dos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) e reduzir seu salário em 20%. Chegou a aparecer na capa de uma revista gay e apoiou uma lei proibindo a família real de receber presentes.

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