sábado, 9 de dezembro de 2023

Israel pretende aumentar a pressão sobre o Hamas em Gaza

No 64º dia de guerra, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou hoje que Israel vai prosseguir em sua “guerra justa para eliminar o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas)”, responsável pelo ataque terrorista que matou mais de mil e 200 pessoas em Israel em 7 de outubro. O comandante militar israelense prometeu "acentuar a pressão" sobre o inimigo. 

O Hamas disse que os soldados israelenses fizeram várias incursões violentas no domingo em Khan Yunes, a segunda maior cidade da Faixa de Gaza. Israel mandou os civis saírem de Khan Yunes, que a inteligência israelense considera o centro de gravidade do Hamas no Sul da Faixa de Gaza.

Em pouco mais de dois meses de guerra, o total de palestinos mortos subiu para 17,7 mil, com 48,8 mil feridos. "A situação não é catastrófica, é apocalíptica", lamentou Bushra Khalidi, da organização não governamental Oxfam (Comitê de Oxford para o Alívio da Fome).

Houve ataques nas três outras frentes do conflito: no Norte de Israel, na Cisjordânia ocupada e no Mar Vermelho.

O chefe de governo de Israel falou numa "guerra justa", conceito que vem dos pensadores cristãos Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Hoje em dia, se usa mais o conceito de guerras legítimas e ilegítimas, da legitimidade do uso da força. A guerra de Netanyahu passa no teste? Meu comentário:

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente comentário. Objetivo e completo. Sinceros cumprimentos.