A Embaixada da Rússia na Síria foi atacada com duas bombas. Uma caiu dentro do complexo da embaixada, mas só causou danos materiais, anunciou hoje a agência de notícias oficial síria SANA, citada pelo jornal liberal israelense Haaretz.
Os maiores suspeitos são rebeldes ativos em alguns subúrbios de Damasco, a capital síria. A Rússia apoia a ditadura de Bachar Assad e, desde 30 de setembro de 2015, intervém diretamente na guerra civil da Síria em apoio ao governo.
Mais de 400 mil pessoas morreram em seis anos e três meses de guerra civil na Síria, o pior conflito resultante da chamada Primavera Árabe.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Nelson tenho amigos morando lá e precisa de ver, eles negam o conflito e dizem que está tudo bem! Não sei a quem querem enganar. Esta guerra já vem de muitos anos e parece que eles não querem acreditar que está tudo ruindo, ou é coragem ou é negação total!
Eles devem morar perto do litoral, nas áreas controladas pelo governo, onde a vida continua. Com o apoio da Força Aérea da Rússia e de milícias iranianas e libanesas, Assad controla hoje quase todas as grandes cidades, mas, se os rebeldes conseguem atacar em Damasco, a situação não é tão tranquila assim. O regime conseguiu reassumir o controle da maior parte do país, mas é improvável que os rebeldes apoiados por países vizinhos como Turquia, Arábia Saudita e monarquias petroleiras aliadas parem de lutar. A Síria é um Estado em colapso.
Postar um comentário