Em depoimento na Comissão de Inteligência do Senado dos Estados Unidos, o genro e assessor especial do presidente Donald Trump, Jared Kushner, negou hoje ter participado de um conluio com o governo da Rússia para ajudar o candidato republicano a vencer a eleição presidencial do ano passado.
Kushner admitiu ter mantido contato com funcionários russos em quatro ocasiões durante a campanha, mas negou que tenha havido algo impróprio nesses encontros: "Não participei de nenhum conluio e não sei de ninguém na campanha que tenha feito isso com algum governo estrangeiro."
Ele também negou ter recebido financiamento da Rússia para seus negócios privados: "Não tive nenhum contato impróprio. Não dependi de fundos russos para financiar minha atividades empresariais no setor privado."
O genro do presidente comprou parte do antigo prédio do jornal The New York Times do oligarca russo Lev Leviev, magnata imobiliário e do mercado de diamantes, acusado de lavagem de dinheiro.
Um ponto central de sua defesa foi negar a tentativa de abrir um canal de comunicação direto e clandestino com o Kremlin.
A interferência indevida da Rússia na eleição presidencial americana está sendo investigada pelo Congresso e pelo FBI (Federal Bureau of Investigation), a polícia federal dos EUA. O inquérito policial é presidido por Roberto Mueller, ex-diretor do FBI.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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