O governo Donald Trump anunciou hoje que vai pedir à Suprema Corte a anulação de uma decisão de um juiz federal da primeira instância do Havaí que ampliou a definição de familiares prevista no decreto para limitar a entrada nos Estados Unidos de refugiados e de cidadãos de países majoritariamente muçulmanos. O juiz incluiu avós, netos, tios, sobrinhos e primos.
Ao aceitar examinar o caso, o que fará a partir de outubro, a Suprema Corte manteve o decreto, mas decidiu que não se aplica a quem tiver visto para entrar nos EUA ou "relações de boa fé" com entidades ou pessoas do país.
O decreto proíbe a entrada nos EUA por 90 dias de cidadãos de seis países de maioria muçulmana - Iêmen, Irã, Líbia, Síria, Somália e Sudão - e de novos pedidos de asilo por 120 dias. O juiz Derrick Watson considerou a definição de família muito restrita por incluir apenas pais e filhos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Neste decreto ele penaliza até os que são bons e isto não é justo! Faz de todos os muçulmanos do mundo um terrorista! Assim já é loucura demais!
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