O comandante da organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante no Afeganistão, Abu Sayed, morreu num ataque ao quartel-general do grupo na província de Kunar, anunciou ontem o Departamento da Defesa dos Estados Unidos. Outros milicianos morreram no ataque, realizado na terça-feira.
"A importância é que, quando você mata um líder de um desses grupos, o obriga a recuar", comentou o secretário da Defesa, James Mattis. "É obviamente uma vitória, estamos na direção correta."
Três líderes do Estado Islâmico no Afeganistão foram mortos desde julho de 2016. O líder anterior, Abdul Hassib, morreu numa operação conjunta de forças dos EUA e do Afeganistão na província de Nangarhar. Seu antecessor, Hafiz Said Khan, foi fulminado por um drone americano há um ano.
O comandante militar americano no Afeganistão, general John Nicholson, promete derrotar o Estado Islâmico ainda neste ano. A Guerra do Afeganistão, iniciada em 7 de outubro de 2001 para vingar os atentados terroristas de 11 de setembro, é a mais longa da história dos EUA.
Em outro ataque, pelo menos oito civis foram feridos num ataque aéreo perto de Tarin Kot, a capital da província de Urusgã.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
"A importância é que, quando você mata um líder de um desses grupos, o obriga a recuar", comentou o secretário da Defesa, James Mattis. "É obviamente uma vitória, estamos na direção correta."
Será que é assim mesmo? Acho que quando se mata um deles, principalmente, o líder aparecem mais 100 deles são como erva daninha!
Uma pena, que não queiram a paz! Poderiam ter maior liderança se não fossem tão belicosos;
O Estado Islâmico se alimenta do conflito, de sua "guerra santa" contra os que considera infiéis, todos os outros. Os EUA, como superpotência, também estão acostumados a usar a força para resolver conlfitos internacionais.
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