No Dia da Independência dos Estados Unidos, o regime comunista da Coreia do Norte testa um míssil balístico intercontinental capaz de atingir o estado do Alasca. Dá um presente grego ao presidente Donald Trump às vésperas da reunião de cúpula do Grupo dos 20 (19 maiores economias do mundo e a União Europeia).
O míssil caiu a 925 quilômetros, mas chegou a uma altitude elevada que permite bombardear outros continentes com armas nucleares. A Coreia do Norte anuncia ter dominado a tecnologia de reentrada nas zonas mais densas da atmosfera. Esse mesmo sistema poderá ser aperfeiçoado de maneira a atingir até Nova York.
Trump reagiu pelo Twitter, dizendo que não entende como o Japão e a Coreia do Sul não enfrentam a Coreia do Norte e pedindo à China para pressionar a ditadura de Kim Jong Un.
O desarmamento não é uma opção para o regime stalinista de Pionguiangue, que investiu tudo na sua capacidade nuclear. Um ataque preventivo não é uma opção para os EUA e aliados. Deflagraria uma guerra total com dezenas de milhares de mortes, talvez centenas de milhares com armas atômicas.
Ao mesmo tempo, à Coreia do Sul também não interessa uma implosão do regime comunista do Norte. O governo de Seul teria um desafio muito maior do que a reunificação da Alemanha.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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