Por motivo de saúde, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela decidiu tirar da cadeia na madrugada de hoje o líder oposicionista Leopoldo López, do partido direitista Vontade Popular. Ele estava preso há mais de três anos no quartel de Ramo Verde, acusado pela onda de protestos iniciada em fevereiro de 2014, que resultou em 42 mortes. Vai agora para prisão domiciliar.
Vários líderes oposicionistas manifestaram apoio a López, inclusive o governador Henrique Capriles, derrotado nas duas últimas eleições presidenciais. Ele exigiu liberdade total para López. O país tem cerca de 300 presos políticos.
No momento, amigos, líderes políticos e da sociedade civil se concentram diante da casa de López, onde o líder oposicionista chegou às 4h (5h em Brasília). Agentes do Serviço Bolivarista de Inteligência Nacional (Sebin) que cercavam a casa mais cedo foram embora.
"Saudamos a libertação de Leopoldo López, oportunidade de reconciliação nacional e saída democrática da crise", declarou o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, ex-ministro do Exterior do Uruguai, descrevendo-a como um "primeiro passo".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Até que enfim um ato humanitário de um governo desumano!
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