No discurso da vitória, como esperado, depois de uma campanha feroz e brutal em que atacou duramente seus adversários, o magnata imobiliário Donald Trump adotou um tom conciliador: "Quero ser o presidente de todos os americanos."
Depois de chamar a ex-secretária de Estado Hillary Clinton de "cafajeste" e "nojenta" durante a campanha, agradeceu à adversária pelo telefonema para cumprimentá-lo e fez um gesto para unir "nosso grande país", reconhecendo que os Estados Unidos "têm uma grande dívida de gratidão com ela". E acrescentou: "É hora de curar as feridas da divisão."
É difícil acreditar que será possível depois de uma campanha com tanta violência retórica.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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