A economia dos Estados Unidos manteve um ritmo estável de geração de empregos em outubro de 2016, com saldo de 161 mil vagas, um pouco abaixo da expectativa do mercado, e o maior crescimento dos salários desde a Grande Recessão (2008-9), anunciou hoje o Departamento do Trabalho.
Economistas entrevistados pelo jornal The Wall Street Journal esperavam 173 mil vagas e a manutenção da taxa de desemprego em 4,9%.
O saldo de setembro foi revisado para cima para 191 mil postos de trabalho, 35 mil a mais do que na estimativa inicial, enquanto o índice de desemprego, medido em outra pesquisa, caiu para 4,9%, depois de ficar em 5% no mês anterior, indicando que menos pessoas procuraram emprego.
A participação da mão de obra no mercado de trabalho caiu levemente, de 62,9% para 62,8%. O saldo mensal de vagas abertas em comparação com vagas fechadas caiu de uma média de 229 mil por mês em 2015 para contra 181 mil neste ano.
Os salários registraram aumento médio de 0,4% em setembro e de 2,8% em 12 meses, o maior índice desde junho de 2009, fortalecendo a tendência de alta nas taxas básicas de juros na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o comitê de política monetária do banco central americano.
A taxa de juros foi aumentada pela primeira vez em nove anos em dezembro de 2015, para uma faixa de 0,25%-0,5% ao ano, depois de ficar praticamente zerada desde dezembro de 2008 para combater a crise econômica e financeira internacional.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário