segunda-feira, 16 de maio de 2011

Strauss-Kahn fica preso ao menos até dia 20

Um tribunal de Nova York rejeitou hoje um pedido de fiança e decidiu manter preso o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acusado de agressão sexual, sequestro e tentativa de estupro de uma camareira do hotel onde estava hospedado.

A juíza aceitou o argumento da promotoria de que ele poderia sair do país e fugir da ação criminal porque não há acordo de extradição entre os Estados Unidos e a França.

A mulher que o acusa conseguiu identificá-lo em meio a outros homens, informou a polícia nova-iorquina.

Se for condenado, Strauss-Kahn pode pegar até 20 anos de cadeia.

No momento, ele está sob pressão para se demitir do cargo de chefe do FMI. Sua carreira política está encerrada. O Partido Socialista realiza sua eleição primária para escolher o candidato a presidência em 2012. Não há tempo para Strauss-Kahn esperar por uma absolvição.

Neste caso, o processo já e uma pena e o réu está condenado de antemão pela opinião pública.

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