As pesquisas de boca de urna indicam a vitória do sim em todos os dez referendos realizados no Equador para aprovar reformas, mas a contagem preliminar da Comissão Nacional Eleitoral reduziu um pouco a vantagem.
O presidente Rafael Correa declarou vitória que "fortalece a revolução cidadã" por "mais de dez pontos de vantagem", mas isso não se confirmou. Com 40% de votos não ao projeto de reformas do presidente, a oposição cresceu.
As questões foram da proibição de touradas ao maior controle do governo sobre os meios de comunicação e do presidente sobre as indicações para o Poder Judiciário.
Com a vitória e o apoio de jovens, dos indígenas e da esquerda, Correa é desde já favorito para a eleição presidencial de 2013, quando deve concorrer a um terceiro mandato. A oposição, fortalecida com os 40% que conseguiu na média, denuncia o autoritarismo do presidente, em conflito permanente com a mídia, acusando-o de recorrer a referendos para passar por cima do Poder Legislativo.
O ex-presidente Lucio Gutiérrez acusou Correa de usar a máquina do governo durante a campanha.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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