Representantes de 13 facções palestinas reunidos no Cairo assinaram hoje um acordo de reconciliação para formar um governo de união nacional e realizar eleições legislativas dentro de um ano.
Os maiores partidos são a Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia, e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que domina a Faixa de Gaza há quatro anos, desde uma guerra civil entre os dois grupos.
Também assinaram o acordo mediado pelo Egito a Jihad Islâmica pela Libertação da Palestina, a Frente Popular para Libertação da Palestina, a Frente Democrática para a Libertação da Palestina e o Partido Popular Palestino (antigo Partido Comunista).
A proposta de reconciliação marca a presença do Egito pós-Mubarak nas negociações do problema palestino com uma postura mais altiva e exigente.
Em Jerusalém, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que nos últimos dias que a Fatah tem de escolher se quer a paz com Israel ou com o Hamas. As declarações do líder do Hamas em Gaza, o ex-primeiro-ministro Ismail Haniya, considerando Ossama ben Laden um mártir não ajudam a a diminuir a desconfiança.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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