sexta-feira, 8 de abril de 2011

Governo e oposição fazem acordo nos EUA

O governo Barack Obama e a oposição republicana chegaram a um acordo agora há pouco para evitar a paralisia da máquina federal dos Estados Unidos, que ficaria sem dinheiro a partir de meia-noite de hoje pelo horário de Washington, 1h de sábado.

Ainda não há detalhes sobre o tamanho do corte no orçamento federal do país, estimado em US$ 35 bilhões a US$ 45 bilhões. (Acabou ficando em US$ 38,5 bilhões.)

Obama está fazendo um pronunciamento. Ele disse que "americanos com diferentes posições políticas chegaram a um acordo para que as microempresas continuem tomando seus empréstimos, as crianças continuem indo à escola e o Lincoln Memorial, em Washington, continue aberto".

Satisfeito e sorridente, o presidente está claramente aliviado por ter conseguido evitar o fechamento das atividades não essenciais e para manter "esta terra que muitos que conseguem agir como um".

Sem acordo sobre cortes de gastos no governo, os republicanos se negavam a aprovar o orçamento para este ano fiscal, que começou em outubro do ano passado. Desde então, o governo americano funciona na base de orçamentos de emergência de curto prazo.

Desta vez, houve risco de fechamento do governo dos EUA, como aconteceu em 1995, quando a oposição republicana queria impor seu "Contrato com a América" e equilibrar as finanças públicas.

Na época, um acordo bipartidário levou ao equilíbrio das contas públicas dos EUA. Quando o então vice-presidente Al Gore disputou a eleição com George W. Bush, em 2000, o grande tema era o que fazer com o superávit fiscal.

Bush queria cortar impostos; Gore, fortalecer os sistemas de saúde pública e previdência social. Com as guerras no Iraque e no Afeganistão, e o programa de salvação do sistema financeiro, no fim dos governos Bush, o déficit tinha explodido.

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