O governo Barack Obama e a oposição republicana chegaram a um acordo agora há pouco para evitar a paralisia da máquina federal dos Estados Unidos, que ficaria sem dinheiro a partir de meia-noite de hoje pelo horário de Washington, 1h de sábado.
Ainda não há detalhes sobre o tamanho do corte no orçamento federal do país, estimado em US$ 35 bilhões a US$ 45 bilhões. (Acabou ficando em US$ 38,5 bilhões.)
Obama está fazendo um pronunciamento. Ele disse que "americanos com diferentes posições políticas chegaram a um acordo para que as microempresas continuem tomando seus empréstimos, as crianças continuem indo à escola e o Lincoln Memorial, em Washington, continue aberto".
Satisfeito e sorridente, o presidente está claramente aliviado por ter conseguido evitar o fechamento das atividades não essenciais e para manter "esta terra que muitos que conseguem agir como um".
Sem acordo sobre cortes de gastos no governo, os republicanos se negavam a aprovar o orçamento para este ano fiscal, que começou em outubro do ano passado. Desde então, o governo americano funciona na base de orçamentos de emergência de curto prazo.
Desta vez, houve risco de fechamento do governo dos EUA, como aconteceu em 1995, quando a oposição republicana queria impor seu "Contrato com a América" e equilibrar as finanças públicas.
Na época, um acordo bipartidário levou ao equilíbrio das contas públicas dos EUA. Quando o então vice-presidente Al Gore disputou a eleição com George W. Bush, em 2000, o grande tema era o que fazer com o superávit fiscal.
Bush queria cortar impostos; Gore, fortalecer os sistemas de saúde pública e previdência social. Com as guerras no Iraque e no Afeganistão, e o programa de salvação do sistema financeiro, no fim dos governos Bush, o déficit tinha explodido.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário