segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dissidente cubano solto vai lutar pela democracia

O regime comunista cubano soltou no fim de semana mais um 52 presos que ha três meses prometeu libertar à Igreja Católica. Arnaldo Ramos foi o primeiro libertado que se recusou a ir para o exílio na Espanha. Ele disse que quer ficar em Cuba para "lutar pela democracia".

Solto no sábado, Ramos foi à missa no domingo na Igreja de Santa Rita, em Havana, acompanhado do grupo de mulheres conhecidas como Damas de Branco, que lutam pela libertação de maridos, pais e filhos presos pela ditadura dos irmãos Castro.

Outros 12 presos do grupo dos 52 se negam a ir para a Espanha. Os 39 libertados antes de Ramos foram para Madri.

Todos faziam parte de um grupo de 75 presos políticos detidos na Primavera Negra, em março de 2003, sob a acusação de estar a serviço dos Estados Unidos.

Depois de morte de Orlando Zapata, em 23 de fevereiro, durante greve de fome, e da greve de fome de Guillermo Coco Fariñas, em julho, o presidente Raúl Castro concordou com um apelo do arcebispo de Havana para libertar os presos políticos.

Além dos 52, a Igreja Católica informou hoje que o governo cubano deve soltar logo mais 14 presos e anunciou que pretende libertar todos os presos políticos do país.

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