Uma explosão em uma mina de carvão da cidade de Greymouth, na Ilha Sul da Nova Zelândia, deixou pelo menos 29 trabalhadores soterrados. Dois conseguiram escapar e foram hospitalizados.
A mina Pike River, uma das maiores da Nova Zelândia, produz coque, o carvão destinado à fabricação de aço. Começou a funcionar no início do ano, depois de problemas técnicos que retardaram sua entrada em operação.
Com a explosão, a eletricidade foi cortada. Não há comunição com os mineiros. Mas as equipes da defesa civil já organizam uma tentativa de resgate.
Numa das poucas minas subterrâneas da Nova Zelândia, os mineiros estão dois quilômetros dentro da montanha Paraoa, num túnel quase vertical. A esperança é que eles tenham oxigênio ou ar suficientes para sobreviver até a chegada do socorro.
Otimista, o prefeito Tonu Kokshoorn lembrou a epopeia dos 33 mineiros que foram presos no fundo de uma mina no Chile, a 620 metros de profundidade, durante 69 dias, e prometeu salvar todos.
O último acidente grave em minas de carvão da Nova Zelândia aconteceu em 1967, quando 19 trabalhadores morreram numa explosão, também na Ilha Sul, região de grande extração de coque.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
No segundo parágrafo: "depois de problemas técnicAs"??
No quarto parágrafo: "oxigênio ou ar"??? Deve ser gritante a diferença entre eles, né?
Em minas, meu caro, há oxigênio líquido engarrafado como equipamento de emergência para casos de acidentes em que os mineiros possam ficar sem ar.
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