A China não só será a locomotiva da economia mundial nos próximos anos. Pode superar os Estados Unidos pelo critério de paridade do poder de compra, que compara o custo de vida real e não simplesmente o valor em dólares da produção de cada país, conclui um estudo do Conference Board, uma instituição privada que faz pesquisas econômicas nos EUA.
Mesmo crescendo 10% neste ano e 9,6% em 2011, como indicam as últimas previsões, o produto interno bruto (PIB) em dólares dos EUA, de cerca de US$ 15 trilhões, ainda será três vezes maior do que o da China, que deve chegar a US$ 5 trilhões em 2010.
O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas num país menos as importações. Serão necessários pelo menos 10 anos para que a China se torne a maior economia do mundo por esse critério.
A paridade do poder de compra (PPP) verifica o que o dinheiro compra efetivamente. Assim, se um refrigerante custa US$ 0,50 na China e US$ 2 no Japão, isso indica que os japoneses precisam de muito mais dinheiro do que os chineses para comprar a mesma coisa em seu país. A China é um país de custo de vida muito mais baixo do que qualquer país rico.
Sob este critério, a China pode superar os EUA já em 2012.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
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