Para romper o impasse criado pelo Partido Republicano no Congresso contra sua proposta de reforma do sistema de Saúde dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama convocou a oposição no domingo para um debate sobre o projeto no próximo dia 25, com transmissão ao vivo pela televisão.
O líder Mitch McConnell já disse que arquivar o projeto é a única maneira de chegar a um consenso.
Obama luta para estender o seguro-saúde para toda a população. Cerca de 46 milhões de americanos e residentes nos EUA não tem direito a qualquer cobertura.
Em todo o mundo , os EUA são o país que mais gasta com saúde, cerca de 16% do produto interno bruto, de US$ 15 trilhões. Tem uma medicina de altíssima qualidade, na vanguarda do desenvolvimento científico e tecnológico no mundo inteiro, mas, na parte de baixo da pirâmide social, há uma grande população desassistida.
A classe média conservadora não quer pagar a conta. Teme aumentos de impostos para sustentar a reforma da saúde de Obama.
No primeiro governo Bill Clinton (1993-97), a primeira-dama Hillary Clinton chegou a fazer propostas para a reforma do sistema de saúde dos EUA. Mas o Partido Democrata perdeu a maioria no Congresso nas eleições de 1994 e a reforma foi enterrada pela contrarrevolução conservadora de Newt Gingrich.
O governo dos EUA chegou a parar por falta de acordo para aprovar o orçamento, mas terminou equilibrando o orçamento e gerando superavit fiscal, que George W. Bush voltaria a transformar em déficit,
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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