quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Vice de Biden acusa governo Trump "pelo maior fracasso na história dos EUA"

Senadora Kamala Harris e vice-presidente Mike Pence fazem debate civilizado, sem nocaute

A morte de mais de 210 mil americanos na pandemia do novo coronavírus é "o maior da história do governo dos Estados Unidos", afirmou hoje a senadora Kamala Harris, do Partido Democrata. Foi o primeiro ataque ao vice-presidente Mike Pence no único debate dos candidatos a vice na eleição de 3 de novembro. Pence alegou que poderia ser muito pior, não fossem as medidas tomadas pelo governo Donald Trump.

Afinal, um debate civilizado, depois do primeiro de três debates previstos entre os candidatos à Presidência, em 29 de setembro, um fiasco. Trump interrompeu o vice-presidente 77 vezes. Foi chamado de palhaço, mentiroso, racista e pior presidente da história. Há mais dois debates programa entre eles, em 15 e 22 de outubro, dependendo da recuperação do presidente da covid-19.

Kamala Harris mostrou-se capaz de ser presidente, mas apostou na segurança. Sua chapa leva uma vantagem de 10 pontos percentuais na média das pesquisas. Primeira mulher negra, de origem africana e indiana, a disputar a eleição presidencial dos EUA por um grande partido, tentou não parecer uma mulher raivosa como Trump a descreveu quando foi indicada.

Pence deu o recado de Trump, a favor da polícia em defesa da lei e da ordem diante das acusações de racismo. Alertou que revogar impostos pode prejudicar a economia, que a pandemia poderia ser muito pior e que a recuperação está a caminho. Não respondeu se proibiria o aborto no estado de Indiana, onde foi governador, nem como pretende garantir a cobertura de pessoas com doenças preexistentes, uma das bases do programa de saúde do governo Barack Obama, que Trump tenta destruir desde que chegou à Casa Branca.

Harris não revelou se a chapa democrata pretende amplicar a Suprema Corte para neutralizar as nomeações de juízes conservadores pelo governo atual. Seus focos foram atacar o governo em relação à pandemia, à economia e ao desemprego.

Leia mais em Quarentena News.

Nenhum comentário: