O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), criado em 1961 e em ação desde 1963 para combater a fome no mundo, foi agraciado hoje com o Prêmio Nobel da Paz de 2020 por "seus esforços na luta contra a fome [inclusive como consequência da pandemia], sua contribuição pela melhoria das condições para a paz e por atuar como força motriz nos esforços visando a impedir o uso da fome como arma de guerra", anunciou hoje em Oslo a presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Berit Reiss Andersen.
É a maior agência de ajuda humanitária do mundo. A cada ano, fornece alimentos a 90 milhões de pessoas em 80 países, inclusive 58 milhões de crianças. Tem sede em Roma, na Itália, junto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, da sigla em inglês). Seu objetivo é erradicar a fome e a desnutrição dando ajuda alimentar para:
- Salvar vidas em campos de refugiados e outras situações de emergência;
- Melhorar a alimentação e a qualidade de vida dos povos mais vulneráveis; e
- Ajudar no desenvolvimento de recursos próprios e na autossutentabilidade de povos e de comunidades pobres.
"Até o momento em que tivermos uma vacina, o alimento é a melhor vacina contra o caos", declarou Andersen. "A pandemia do coronavírus contribuiu para um forte aumento no número de vítimas da fome no mundo", observou o comitê. "O PMA demonstrou uma capacidade impressionante de intensificar seus esforços diante da crise.
Ao prover segurança alimentar, o programa da ONU ajuda a manter a estabilidade e a paz. Na América Latina, na África e na Ásia, combinou a ação humanitária com os esforços pela paz, acrescentou o comitê.
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