Presidente não obteve vitória para virar o jogo, que ainda não acabou
No último debate antes da eleição presidencial de 3 de novembro, o presidente Donald Trump e o ex-vice-presidente Joe Biden fizeram ontem à noite em Nashville, no estado do Tennessee, um duelo equilibrado e muito mais civilizado do que o primeiro, sem um nocaute.
Líder nas pesquisas, Biden teve a clara preocupação de não se comprometer. Os temas mais polêmicos foram pandemia, saúde, corrupção, racismo e meio ambiente. Com os Estados Unidos polarizados e a opinião pública cristalizada, a expectativa é que não haja grande mudança no eleitorado. Cerca de 50 milhões já votaram antecipadamente.
Mais uma vez, Biden se apresentou como um homem decente, de caráter. Acusou Trump de ser "o presidente mais racista da história moderna do país" e de não pagar impostos, e previu um "inverno escuro", com o agravamento da pandemia do coronavírus de 2019 e possivelmente mais 200 mil mortes nos EUA.
Trump perguntou por que o candidato democrata não fez tudo o que promete nos 47 anos em que ficou no Senado e quando era vice-presidente nos governos Barack Obama (2009-17) e afirmou que uma vitória da oposição vai causar "uma recessão nunca vista". Atacou o que o outro não fez e não revelou o que pretende fazer num segundo mandato, além de recuperar a economia.
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