O Brasil registrou mais 203 mortes e 8.624 casos novos da doença do coronavírus de 2019. Soma agora 5.103.408 casos confirmados e 150.709. A média diária de mortes caiu 562. É a menor desde 10 de maio. O pico foi 1.097 em 25 de julho. A América Latina e o Caribe tem mais de 10 milhões de casos confirmados.
A Organização Mundial da Saúde reconheceu a redução do contágio e das mortes no Brasil, mas o diretor de emergência, Mark Ryan, adverte que não é momento de complacência. A queda não significa que a pandemia está controlada. O vírus está circulando. Se as medidas de proteção forem relaxadas, a contaminação volta a aumentar.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, atribuiu a duração da pandemia à falta de liderança das grandes potências mundiais: "Se você tomar como exemplo as Nações Unidas, não funcionam sem a liderança global dos países, principalmente das grandes potências. Elas têm de dar um passo a frente e liderar, o que não é o caso nesta pandemia, que assim continua."
No mundo inteiro, já são cerca de 38 milhões de casos confirmados e 1.085.091 mortes. Mais de 28,5 milhões pacientes se recuperaram, muitos com sequelas de longo prazo, e 69.111 estão em estado grave, cerca de 1% do total em tratamento. Dez países têm 70% dos casos, entre os EUA, o Brasil, a Índia, a Rússia, a Colômbia e a Espanha. Nos últimos dias, a França, a Rússia, o Nepal vários estados americanos bateram seus recordes de casos novos.
Com mais 44.333 casos novos num dia, um aumento de 15% em duas semanas, os Estados Unidos chegaram a 8 milhões de casos confirmados e 220.010 mortes. Dos 50 estados americanos, em 31 há tendência de alta. A Índia notificou mais 66.732 novos contágios e 816 mortes. Desde o início da pandemia, tem quase 7,2 milhões de casos confirmados e quase 110 mil mortes.
No Reino Unido, onde houve quase 14 mil casos novos num dia, o primeiro-ministro Boris Johnson criou três níveis diferentes de confinamento, de acordo com o risco de contágio. O país será dividido de acordo com o nível de alerta em médio, alto e muito alto. Em Liverpool, os bares e academias de ginastica foram fechadas por causa do alto risco.
A maioria dos moradores da Inglaterra vive em áreas de médio risco, declarou Johnson, que está sob pressão da ala mais à direita do Partido Conservador para não impor novas medidas de restrição ao movimento de pessoas e a atividades econômicas.
A China vai testar toda a população de Qingdao, 9 milhões de pessoas, depois que foram descobertos 12 casos de transmissão local na cidade. Depois do rigoroso confinamento de 11 semanas em Wuhan, onde a pandemia começou, a China tem usado testagem em massa para descobrir onde está o vírus, isolando os contaminados e rastreando quem teve contato com ele para erradicar a covid-19.
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