Os quatro principais candidatos à Presidência do Peru no próximo domingo, 10 de abril de 2011, estão debatendo agora no canal 7 da TV peruana. No próximo domingo, vai haver eleições para presidente e o Congresso Nacional do Peru.
Os candidatos à Presidência são o ex-presidente Alejandro Toledo, da coligação Peru Possível; Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, preso por corrupção e violações dos direitos humanos; o ex-prefeito de Lima Luis Castañeda; o ex-primeiro-ministro Pedro Pablo Kuczynski; e Ollanta Humala, o candidato chavista, que lidera as pesquisas de opinião.
Para a classe média peruana, o maior pesadelo será um segundo turno entre Humala e Keiko.
Com uma linguagem populista e carregada, Keiko defende a herança do pai, prometendo aplicar contra a criminalidade a mesma linha dura da luta contra os grupos guerrilheiros Sendero Luminoso e Movimento Revolucionário Tupác Amaru, no governo Fujimori.
Até Humala promete combater a delinquência, distinguindo entre pequenos e grandes criminosos.
Ela acusa o Estado de apoiar os produtores de coca sem saber para irão as folhas de coca.
Toledo pediu "mudanças com responsabilidade e experiência". Negou ter soltado mais terroristas do que Fujimori, recebendo em troca a resposta de que "o povo peruano sabe quem combateu o terrorismo".
Humala defendeu o princípio da não reeleição como "mais democrático", tentando se descolar da imagem do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que o prejudicou no segundo turno há cinco anos. Como favorito, ele fez um debate cauteloso, mais preocupado em não perder eleitores.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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