A ditadura militar que desgoverna Mianmar, a antiga Birmânia, realizou hoje suas primeiras eleições em 20 anos, mas a líder da oposição, Aung San Suu Kyi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 1991, foi proibida de participar. Os Estados Unidos denunciaram uma fraude eleitoral para tentar legitimar o regime, apoiado pela China.
Como Suu Kyi, que passou a maior parte dos últimos 20 anos sob prisão domiciliar, não pôde concorrer, a Liga Nacional pela Democracia, vencedora das eleições anuladas em 1990, decidiu boicotar o pleito e foi extinta pela Junta Militar.
A Birmânia era um país relativamente próspero até 1962. Desde então, é governado por militares que o transformaram num dos mais pobres e corruptos do mundo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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