terça-feira, 13 de abril de 2010

EUA anunciam apoio da China contra Irã

Depois de uma reunião dos presidentes Barack Obama e Hu Jintao durante a conferência sobre segurança nacional que se realiza desde ontem em Washington, os Estados Unidos anunciaram o apoio da China para pressionar o Irã a não fabricar armas nucleares.

A questão central da conferência é que os EUA estão convencidos de que a maior ameaça à sua segurança hoje é o risco de que bombas atômicas caiam nas mãos de grupos terroristas como a rede Al Caeda, de Ossama ben Laden. 

Participam 47 países, inclusive o Brasil, que assinou hoje o primeiro tratado cooperação militar com os Estados Unidos desde 1977, quando o general Ernesto Geisel denunciou o acordo militar em resposta às críticas do presidente Jimmy Carter de desrespeito aos direitos humanos pela ditadura militar brasileira.

Além de reunir forças para pressionar o Irã, Obama quer adesão a um protocolo adicional ao Tratado de Não Proliferação Nuclear para dar total liberdade aos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

O Brasil, que tem a terceira maior reserva mundial conhecida de urânio, é contra. A proposta americana congela o atual status de potências nucleares e países não nucleares, que não podem ter a bomba. 

No TNP, a contrapartida é que as potências nucleares prometem se desarmar. Mesmo depois da implementação do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start) assinado na semana passada, os EUA e a Rússia terão 90% das armas atômicas do mundo.

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