A maior cidade da China, Xangai, abriu hoje a Exposição Mundial 2010. É um projeto ambicioso, de bilhões de dólares, que reúne 184 países e 62 territórios e organizações internacionais.
Mais de 70 milhões de pessoas devem visitar a Exposição de Xangai nos próximos seis meses. A tradição das exposições mundiais para mostrar a capacidade industrial e tecnológica das grandes potências começa em 1851, com a Inglaterra vitoriana mostrando a força do Império Britânico.
Um palácio de cristal foi erguido no Hyde Park, em Londres, para abrigar a Grande Exposição. Outras exposições mundiais importantes foram realizadas em Paris, em 1900, e em Nova York, em 1939. Lisboa fez a sua para festejar, em 1998, os 500 anos da viagem em que Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia.
Em Xangai, onde já era 1º de maio, a festa começou com um banquete oferecido pelo presidente chinês, Hu Jintao, aos 20 chefes de Estado e outras autoridades estrangeiras, com destaque para o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e sua mulher, Carla Bruni.
A inauguração teve mais um espetáculo de luz e som no estilo da abertura da Olimpíada de Beijim, em 2008. Xangai, a capital econômica da China, não quer ficar atrás da capital política do país.
O tema central é "Cidade Melhor, Vida Melhor", um convite aos países para apresentarem soluções criativas para os problemas urbanos, fomentar a inovação, o intercâmbio e a cooperação entre os países para promover a harmonia entre as cidades e a natureza.
Estão programados cerca de 20 mil shows com artistas do mundo inteiro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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