A Grécia prometeu cortar mais gastos e aumentar impostos para economizar mais 24 bilhões de euros, cerca de R$ 55 bilhões, nos próximos três anos e receber uma ajuda de 120 bilhões de euros, cerca de R$ 275 bilhões, para evitar um calote de suas dívidas. Um acordo deve ser anunciado neste fim de semana.
Os presidentes do Banco Central da Europa, Jean-Claude Trichet, e do Bundesbank (banco central alemão), Axel Weber, pediram pressa na aprovação da ajuda à Grécia para evitar o contágio da crise para as dívidas públicas de outros países.
Nesta semana, as agências de classficação de risco rebaixaram as notas de crédito de Grécia, Espanha e Portugal. O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, minimizou a importância dessas agências, e a primeira-ministra Angela Merkel disse que o dinheiro só vai sair se o governo grego tomar as medidas necessárias para reduzir o déficit público para 3% do produto interno bruto, como exigem as regras da união monetária europeia.
As medidas de austeridade fiscal para equilibrar as contas incluem aumentos de impostos, congelamento dos salários no setor público e fim do 13º e do 14º que os servidores gregos têm direito hoje.
Os sindicatos reagiram. Houve protesto e pancadaria ontem no centro de Atenas. A polícia precisou de gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes.
Com a expectativa de uma solução para a crise da Grécia, o euro e as bolsas de valores da Europa tiveram uma pequena alta.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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