A produção industrial cresceu em março nos Estados Unidos, na Europa, na China e no Brasil, num sinal de consolidação da recuperação da economia mundial. No mundo inteiro, as bolsas de valores fecharam no maior nível em um ano e meio.
Na China, a produção fabril avançou pelo décimo-terceiro mês consecutivo. Ao anunciar estimativa oficial de crescimento para o primeiro trimestre de 10,7% ao ano, o Banco Popular da China, o banco central chinês, declarou que a recuperação está consolidada.
O maior desafio da China no momento é controlar a circulação de dinheiro. Depois de uma expansão recorde do crédito para enfrentar a crise, é necessário evitar o aumento da inflação. Em fevereiro, o crescimento dos preços no varejo registrou uma taxa anual de 2,7%.
Na Europa, um índice que mede o desempenho de 3 mil empresas de países da zona do euro teve em março o maior crescimento em três anos e quatro meses.
As novas encomendas de exportações da Alemanha e da França tiveram a maior alta em dez anos. Na França, as vendas de automóveis na França subiram 18%.
Nos Estados Unidos, o ritmo da atividade industrial de março foi o maior em quase seis anos, desde julho de 2004. Um dos maiores símbolos da indústria americana, o setor automobilístico, registrou um aumento de vendas de 25% na comparação com março do ano passado.
O preço do barril de petróleo, outro indicador da retomada do crescimento mundial, passou de US$ 85, a maior cotação em um ano e meio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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