A General Motors e a Chrysler apresentaram ontem seus planos de recuperação, anunciaram mais 50 mil demissões e pediram mais US$ 21,6 bilhões ao governo dos Estados Unidos, elevando o custo total para o contribuinte da salvação da indústria automobilística americana para US$ 39 bilhões.
Além dos US$ 13 bilhões que recebeu no ano passado, a GM anunciou que precisa de US$ 4,6 bilhões em semanas e mais US$ 12 bilhões. Vai fechar cinco fábricas nos EUA e demitir 47 mil trabalhadores no mundo inteiro.
Das várias marcas de carro que a GM teve, sobreviveram quatro: Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC.
Na Bolsa de Nova York, as ações da empresa voltaram a desabar. Valem agora cerca de US$ 2.
Já a Chrysler quer mais US$ 5 bilhões, além dos US$ 4 bilhões recebidos no ano passado. Vai dispensar mais 3 mil funcionários. Para sobreviver, fez um acordo com a empresa italiana Fiat, que vai levar tecnologia de produção de carros econômicos e ficar com 35% das ações da companhia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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