Uma explosão em uma das minas de carvão considerada das mais modernas e seguras da China matou pelo menos 74 mineiros. Dezenas estão soterrados e 114 foram hospitalizados, seis em estado grave.
O presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao pediram prioridade máxima para salvar os que ficaram soterrados.
A mina de Tunlã, próxima da capital da província de Xanxi, não tinha um acidente há cinco anos. Mas, no ano passado, cerca de 3,2 mil mineiros chineses morreram em acidentes, e isso foi uma queda de 15% em relação a 2007.
O carvão é a principal fonte de energia na China. Isso tem um custo ambiental alto. É o que fez a China superar os Estados Unidos e se tornar o maior emissor de gases carbônicos, que provocam o agravamento do efeito estufa e o aquecimento do planeta.
Na visita que acaba de fazer à China, no fim de uma viagem à Ásia, sua primeira como secretária de Estado, Hillary Clinton inaugura uma usina termoelétrica de gás, um pouco menos poluente.
Hillary pediu o apoio da China para combater a crise econômica global, o aquecimento global e o programa de armas nucleares da Coreia do Norte. Não falou sobre direitos humanos e outras questões que incomodam o Partido Comunista chinês. Talvez queira criar uma relação de trabalho com o governo da superpotência ascendente.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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