Em uma medida para acabar com os salários milionários nas empresas socorridas pelo governo dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama limitou os salários dos executivos dessas empresas a US$ 500 mil por ano, cerca de R$ 95 mil por mês.
Parece muito dinheiro, e é. Mas não para dirigentes de grandes empresas americanas.
Os chamados gatos gordos costumam ganhar milhões em salários, bonificações e mil outras vantagens. Só que as empresas precisam dar lucros para distribuir bônus generosos a seus funcionários e diretores.
As empresas salvas com dinheiro público, como a seguradora AIG e o banco Merrill Lynch, deram bônus e mordomias a seus diretores pagas com o chorado imposto do contribuinte.
Por exemplo, o diretor-presidente do Merrill Lynch gastou US$ 1,2 milhão na reforma do seu escritório quando o banco estava vendido ao Bank of America, que tomou US$ 21 bilhões do Tesouro para realizar a operação.
Obama, que ganha US$ 400 mil por ano como presidente dos EUA, quer acabar com a farra às custas do contribuinte. Afinal, o Estado já pediu ao povo americano US$ 1,5 trilhão para enfrentar a crise.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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