domingo, 1 de fevereiro de 2009

Davos adverte para risco de protecionismo

Diante da ameaça de protecionismo incluída no plano de recuperação da economia dos Estados Unidos por deputados e senadores que querem limitar as compras com dinheiro público a produtos fabricados no país, diversas vozes se ergueram no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para lembrar que uma guerra comerciail transformou o colapso financeiro de 1929 na Grande Depressão (1929-39).

O alerta foi dado pelo primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e por seus colegas chinês, Wen Jiabao, e alemã, Angela Merkel. A Alemanha e a China são hoje as maiores exportadoras mundiais de bens industriais.

Ao comentar o assunto, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Celso Amorim, considerou o protecionismo uma praga.

Se efetivamente os senadores ampliarem o dispositivo que exige a compra exclusiva de ferro e aço fabricados nos EUA nas obras feitas com investimento público, as grandes empresas transnacionais americanas temem a retaliação de parceiros comerciais importantes como a União Européia.

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