O Irã tem o direito de enriquecer urânio, mas não vai insistir para que outros países o reconheçam, afirmou o principal negociador nuclear iraniano em declaração à agência de notícias Reuters. Se confirmada, esta posição pode acelerar a chegada a um acordo nas negociações para desarmar o programa nuclear do país, que serão retomadas nesta semana.
Sob pressão de sanções internacionais aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, o novo governo do presidente Hassan Rouhani, eleito em junho de 2013, fez concessões como ampliar o acesso dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nas negociações com as cinco potências com direito de veto na ONU (EUA, China, França, Reino Unido e Rússia).
As questões centrais para as grandes potências são o enriquecimento de urânio e a abertura irrestrita das instalações iranianas a inspeções da AIEA. Aparentemente, a república islâmica parece disposta a ceder nos dois casos em troca do fim das sanções e do descongelamento de bens e contas bancárias do Irã no exterior.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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