Paul Anthony Ciancia |
Uma testemunha o descreveu como alto e louro; na foto, parece mais castanho claro. Ele usava uniforme militar, tirou de uma sacola um fuzil de guerra AR-15 e abriu fogo ao entrar no saguão do Terminal 3. Continuou atirando, passou pela primeira barreira da segurança, onde foi contra-atacado pela polícia. A perseguição terminou nos portões de embarque.
Paul Ciancia tinha no bolso uma nota manuscrita revelando que gostaria de "matar porcos e agentes da TSA". Referia-se a policiais e agentes da Administração de Segurança de Transportes (TSA), que cuida dos aeroportos dos EUA, informou a agência de notícias Associated Press (AP).
De acordo com Pete Williams, da TV NBC, Ciancia tinha material de propaganda com "uma forte visão antigovernamental", especialmente contra o governo federal dos Estados Unidos, na linha do terrorista Timothy McVeigh, que explodiu um carro-bomba diante do Edifício Federal da Cidade de Oklahoma em 19 de abril de 1995, matando 168 pessoas e ferindo outras 600. Como agora, inicialmente a primeira suspeita foi de terrorismo de extremistas muçulmanos.
Ciancia levou três tiros no peito e está em situação crítica. O jornal Los Angeles Times chegou a anunciar sua morte. Por volta de 9h20 da manhã pela hora local (14h20 em Brasília), ele entrou no Terminal 3 aeroporto armado de um rifle. Chegou a passar uma barreira de segurança até ser baleado e preso.
A polícia de Los Angeles declarou que o irmão dele recebeu uma mensagem de Paul Ciancia nesta sexta-feira falando em suicídio. Sabendo disso, policiais foram até a casa do atirador para ver como ele estava, enquanto ele atacava o aeroporto, noticiou a NBC.
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