A vitória inédita de uma mulher na eleição presidencial brasileira é uma das manchetes hoje no mundo inteiro.
No sítio da televisão americana especializada em notícias CNN, “Brasil elege primeira mulher presidente”. O texto destaca a promessa de combater a desigualdade e a pobreza e proteger os direitos humanos. Já a rádio e televisão públicas britânica BBC, afirmou: “Presidente eleita promete igualdade de gêneros”.
Para o jornal New York Times, o mais influente dos Estados Unidos, “Brasil elege primeira presidente mulher, com forte apoio eleitoral àcontinuação das políticas econômicas e sociais do presidente Lula”. No espanhol El País, “Dilma Rousseff prometeu continuar o trabalho de Lula”.
Os dois principais diários econômicos do mundo também deram ênfase à importância de Lula no resultado da eleição brasileira. No Financial Times, “a vitória arma o cenário para a continuação das políticas de Lula”. Em “Rousseff eleita presidente do Brasil”, o Wall Street Journal a descreve como uma ex-guerrilheira transformada numa poderosa chefe da Casa Civil que “teve a vitória selada pela prosperidade econômica e a grande popularidade de seu predecessor e mentor”.
Já no Guardian, jornal da esquerda britânica, “ex-guerrilheira presa e torturada durante a ditadura militar é a primeira mulher a presidir o Brasil. No primeiro discurso, promete erradicar a pobreza de um dos países mais desiguais do mundo”.
Para o jornal francês Le Monde traz manchete de capa “Dilma Roussef, uma mulher na cabeça do Brasil” e a matéria “Dilma conquista a presidência”, que atribui a vitória à popularidade de Lula, mas destaca 21% de abstenção no segundo turno, apesar da obrigatoriedade do voto. Do discurso da vitória, assinala o pedido dela por “regras claras contra a especulação”. No Libération: “Dilma Rousseff é a primeira mulher presidente do Brasil: a herdeira do presidente Lula ganha com folga e 56% dos votos”.
Na agência Portugal Digital, Dilma é citada dizendo, no discurso da vitória: “Não podemos descansar enquanto houver um brasileiro com fome”.
Pela análise da agência de notícias Reuters, “Brasil entra na era pós-Lula com Rousseff: a presidente eleita promete intensificar o combate à pobreza sem abandonar a estabilidade econômica na maior nação latino-americana quando receber o poder de seu carismático ex-chefe em 1º de janeiro”.
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