LONDRES - A cidade de Faluja, no Iraque, enfrenta um aumento da mortalidade infantil e da incidência de câncer e leucemia desde que foi bombardeada pelos Estados Unidos, em 2004, depois que quatro americanos foram torturados mortos e humilhados. Foi uma resposta violenta, que deixou pelo menos 600 iraquianos mortos.
Seis anos depois, os índices são piores do que os das cidades de Hiroxima e Nagasaki, atacadas com bombas atômicas em 6 e 9 de agosto de 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial. O número de casos de câncer aumentou quatro vezes, e o de câncer em crianças de até 14 anos, 12 vezes.
Desde 2005, os médicos iraquianos vêm registrando acima do normal de bebês deficientes, de uma menina que nasceu com duas cabeças a casos de paralisia.
Uma possível explicação é o uso de bombas cobertas de urânio, que não se comparam a uma explosão atômica mas deixam os efeitos de longo prazo da radioatividade do urânio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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