segunda-feira, 26 de julho de 2010

Incidência de câncer em Faluja cresceu mais do que em Hiroxima e Nagasaki

LONDRES - A cidade de Faluja, no Iraque, enfrenta um aumento da mortalidade infantil e da incidência de câncer e leucemia desde que foi bombardeada pelos Estados Unidos, em 2004, depois que quatro americanos foram torturados mortos e humilhados. Foi uma resposta violenta, que deixou pelo menos 600 iraquianos mortos.

Seis anos depois, os índices são piores do que os das cidades de Hiroxima e Nagasaki, atacadas com bombas atômicas em 6 e 9 de agosto de 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial. O número de casos de câncer aumentou quatro vezes, e o de câncer em crianças de até 14 anos, 12 vezes.

Desde 2005, os médicos iraquianos vêm registrando acima do normal de bebês deficientes, de uma menina que nasceu com duas cabeças a casos de paralisia.

Uma possível explicação é o uso de bombas cobertas de urânio, que não se comparam a uma explosão atômica mas deixam os efeitos de longo prazo da radioatividade do urânio.

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