LONDRES - Medíocre a primeira convocação de Mano Menezes como técnico da seleção brasileira. Revela subserviência total ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Tudo o que não precisamos é de um novo Dunga.
Por que deixar de fora Júlio César e Maicon e chamar um monte de apadrinhados que Mano treinou?
Até hoje, Mano Menezes só ganhou um título importante, a Copa do Brasil pelo Corinthians. A volta do Corinthians à Primeira Divisão estava garantida pelo investimento de clube rico que lhe deu o título com grande antecedência.
No caso do Grêmio, a vitória na Batalha dos Aflitos foi na garra, na raça e na incompetência do Náutico para bater pênaltis - e não ao trabalho do técnico. O Grêmio subiu por milagre, não por competência do treinador.
Em seguida, fez uma boa campanha na Libertadores, derrotando o Santos e o São Paulo. Mas, na final, foi derrotado fragorosamente pelo Boca Juniors, com placar agregado de 6-0, na pior derrota da história da competição.
Teixeira poderia ter esperado até o fim do ano para reavaliar Felipão, Muricy e Mano pelo desempenho no Campeonato Brasileiro. Mas o ditador da CBF tem pressa. É inacreditável que continue mandando no futebol brasileiro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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